O nosso Deus é um Deus de relacionamentos. Na eternidade
remota, Ele acercou-se de seres angelicais e, com estes manteve comunhão. Na
criação do mundo, para cada animal macho, criou uma fêmea idônea.
O próprio Deus descia à tarde no jardim, para
comunicar-se com o homem – obra prima de Suas mãos.
Com a queda do homem no pecado, o relacionamento foi
rompido. Partiu do Senhor Deus, e não do homem a atitude para restaurar aquela
comunhão. A vida de dois animais foram então ceifadas para que tudo voltasse a
ser como antes.
A fórmula dos
relacionamentos estava então estabelecida:
- É preciso renunciar,
sacrificar, abrir mão, para que o relacionamento dê certo! (Os.2)
O escritor aos Hebreus nos informa que o Deus dos
relacionamentos, buscou de várias formas e maneiras, ser ouvido por Seu povo.
(Hebreus 1:1)
Pensando um pouco sobre o relacionamento humano, encontramos alguns fatos importantes:
Embora o homem e a mulher sejam únicos sobre a terra a comunicar-se por palavras, esta linguagem de
expressão, é distinta para ambos.
Por exemplo, a mulher comunica-se nas entrelinhas, por meio de “pistas”,
enquanto o homem é direto e objetivo. O grande entrave está em decifrar estas
“pistas”. Às vezes um “não” quer
dizer “sim”. Um “não tem importância”, quer dizer “quero que você se preocupe”. Enfim, as mulheres, em sua maioria,
usam códigos de linguagem para se expressarem. Seria bem mais fácil se todas fossem
diretas!
Parece que em alguns casos na Bíblia Deus também usou
pistas para falar com o Seu povo:
No caso de Balaão, o jumento empacado era uma pista de
que Deus não estava aprovando a conduta daquele homem.
A seca na época do profeta Elias, era uma pista de que a
idolatria local, era uma afronta aos Seus olhos.
A tempestade que se levantou na viagem de Jonas à Társis,
foi uma pista do Seu desagrado à direção seguida.
As parábolas contadas por Jesus, eram pistas, sobre a
vontade de Deus e os mistérios de Seu Reino.
Tanto no sentido espiritual, quanto no relacionamento à
dois, a interpretação das pistas é
fundamental para o sucesso da comunhão. Neste sentido, a palavra comunhão
significa, caminhar junto, estar de acordo.
Uma pesquisa realizada na década de 70, revelou que 10% por cento dos casamentos naquela
época terminavam em divórcio. Hoje, 40 anos depois, o índice no Brasil subiu
para quase 50%.
A conclusão, é que a comunicação por pistas por parte da
mulher não mudou – talvez tenha até aumentado! O que mudou, é a capacidade de
entender aquela fórmula matemática dada por Deus - lá atrás, no início de tudo
- a fórmula dos relacionamentos: O
Sacrifício!